global net - stop the armstrade

Bem-vino à versão portuguesa da GN-STAT

Nas próximas páginas apresentamos alguns exemplos particularmente condenáveis de tráfico de armas. Vai conhecer factos sobre as vítimas das exportações de armamento, tal como os perpetradores do lado das polícias, dos exércitos e da indústria. Vai receber informações sobre as empresas produtoras de armamento e vai, finalmente, verificar maneiras de actuarmos juntos contra o tráfico e a exportação de armas.

 

Se você encontrar erros nas traduções, por favor nos avise em rib@rib-ev.de. (Inglês ou alemão) Obrigado pela ajuda.


Por que razão precisamos da “GLOBAL NET - Fim ao Tráfico e Armas”

O tráfico de armas tem efeitos devastadores sobre o desenvolvimento dos países destinatários

 

Na sequência dos ataques terroristas no dia 11 de Setembro de 2001, os governos e os produtores de armamento dos países industrializados alteraram a orientação da política externa. Acabou-se a fase de desarmamento e desmilitarização mundiais, iniciados pela dissolução do Pacto de Varsóvia e pela reunificação alemã, nos anos 90 do século passado. Desfez-se a esperança a dividendos de paz no equivalente de milhares de milhões – para combater a fome e promover os sistemas públicos de fomação e de saúde no mundo inteiro.

 

A partir daí, substituiu-se o primado da desescalada de conflitos pelo primado da  intervenção militar, transformando regiões inteiras em territórios de guerra – como, p.ex., no Afeganistão, na Líbia, no Iraque ou na Síria. Na imprensa, estas guerras obtiveram uma extrema atenção.  

 

No entanto, segundo pesquisas do AKUF - um grupo de investigadores das causas de guerras – de Hamburgo, travaram-se, em 2014, 31 guerras e conflitos armados, publicamente quase desconhecidos, sendo a região do Médio Oriente com 12 guerras o conflitos armados a mais afectada. Seguem-se paises da Àfrica (9) e da Àsia (8). Ver:

https://www.wiso.uni-hamburg.de/fachbereich-sowi/professuren/jakobeit/forschung/akuf/laufende-kriege.html

 

Constata-se, a nível mundial e nos passados 15 anos, uma imensa volta à militarização, com orçamentos de defesa fortemente inflacionados,  tal como a criação e o reforço de capacidades militares, sobretudo na NATO. É um sector industrial que deste desenvolvimento tirou e continua tirar um proveito sem precedentes: As empresas dos produtores e exportadores de armamento, que abastecem os campos de batalhas mundiais com armas. Através das crescentes transferências de armas e sem escrúpulos, deitam achas nas fogueiras das guerras e das guerras civis. Contam-se às centenas de milhares as pessoas que foram mortos, ou mutilados ou traumatizados; devastaram-se inumerosas terras e destruiram-se as condições para o desenvolvimento económico, estrutural e social de inteiros estados.

 

Os maiores exportadores de armas – a Alemanha faz parte do grupo superior

 

O SIPRI /Instituto Suéco de Investigação da Paz documenta este desenvolvimento grave. Um resultado das pesquisas prova que o volume mundial das exportações de armamento aumentou mais do que 50 %, de 2002 até hoje. Actualmente, os EUA, a Rússia, a China, a França e Alemanha constituem os Top Five dos exportadores de armas pesadas, p. ex. blindados e aviões de batalha, helicópteros mititares e naves de guerra. (SIPRI Yearbook 2017, Summary, p. 14,15)

No que diz respeito às armas ligeiras – pistolas, pistolas metralhadoras, espingardas, granadas de mão, minas terrestres e morteiros – a Alemanha até figura no terceiro lugar do ranking mundial, atrás dos EUA e da Itália. Vendem armas apesar de estarem conscientes do facto que, em conflitos de violência, de dez pessoas nove perdem as suas vidas por causa da aplicação da armas ligeiras mas altamente eficazes.(Small Arms Survey 2015, Genebra:” The top exporters and importers of SLAW(2012)”)

 

 

 

A esmagadora maioria dos exportadores de armamento opera ao nível global. Produtores de armas ligeiras transferem ou expandem as suas capacidades produtivas aos Estados Unidos para poder abastecer o mercado dos EUA com pistolas e espingardas e, a partir daí, fornecê-las também a Estados terceiros.

 

 

 

A produção de sistemas de armamento pesado organiza-se à base da divisão de trabalho, simultaneamente em vários Estados da Europa. A montagem final e a transferência para  Estados terceiros resolve-se no país com as restrições à exportação de armas comparativamente mais frouxas.

 

 

 

Trata-se, neste caso, do Reino Unido, de onde se exportam, por exemplo, 72 Eurofighters à  Arábia Saudita. Com esse truque, é possível contornar os regulamentos mais rigorosos de certos Estados sobre a exportação de armamento, abastecendo assim e quase sem obstáculos todos os campos de batalha deste mundo com armas. Como, de regra geral,  os Estados do “Sul Global” não dispõem duma própria indústria de armamentos, os deus belicistas precisam das armas dos Estados com a respectiva indústria.

 

 

 

Massacres no hemisfério sul com  instrumentos de execução  vindos de países industrializados

 

 

 

Em representação de todos os outros, mencionamos aqui um só caso (muitos outros ainda serão publicados, na nossa recente página web): Os massacres especificados contra pelo menos 800.000 Tutsi e Hutu moderados, levados a cabo em Ruanda, de Abril a Julho de 1994,  por parte de extremistas dos Hutu, só foram possíveis devido à importação de mais do que um milhão de catanas da China e também de helicópteres “Gazelle”, de mísseis “MILAN”, metralhadoras pesadas e outras armas vindas da França.

 

[Paul Holden et al: INDEFENSIBLE. SEVEN MYTHS THAT SYSTAIN THE GLOBAL ARMS TRADE, London 2016, p. 76 onwards]

 

Apesar do embargo ao armamento decretado pelas Nações Unidas contra Ruanda, o banco francês BNP Paribas aceitara, em Junho de 1994 uma instrução de Pagamento do Banco Nacional de Ruanda.

 

 

 

Na sequência, “realizar-se-iam muito provávelmente transferências bancárias para pagar as armas que os criminosos de Guerra compraram para utilizar no genocídio em Ruanda”. Após a verificação dss provas destas operações as organizações não-governamentais (ONG) Sherpa, CPCR e Ibuka France ficaram convencidas que o BNP tinha pleno conhecimento das consequências da sua autorização das transferências de fundos. As ONGs apresentaram ums queixa contra este banco francês, acusando-o de “participação em genocídio, em crimes de guerra e em crimes contra a humanidade.”

 

 

 

Para poder revelar tais transferências de armas para Estados ou combatentes beligerantes que violam os Direitos Humanos, é necessário a disponibilidade global de informações. Enquanto os prdutores de armas operam ao nível global, os adversários das exportações da armamento ainda não teceram suficientemente as suas redes internacionais.

 

 

 

Vamos acabar com  o défice da „Rede Global“ não existente

 

 

 

Para contrariar seria, sincera e firmemente este défice, é necessário deixar de pensar em categorias e contextos nacionais e continentais. Pois os produtores  de armas mantêm relações a nível mundial – com efeitos letais, no caso da aplicação dessas armas. É nos países industrializados do “Norte Global” que se produzem-se, p.ex., as armas de guerra que matam no Médio Oriente, na Àfrica in na América Latina.

 

 

Como mostra o actual ranking publicado pelo SIPRI, os príncipais grandes consórcios de armamento localizam-se nos EUA, na Rússia e na Europa (dados verificáveis da China são de difícil acesso):

[The SIPRI Top 100 arms-producing and military services companies in the world excluding China, 2015]

 

Da nossa experiência de que as categorias limitadas ao narrativo regional, nacional e até coninental têm que deixar de ser definitivos para a pesquisa, a consciencialização, o lobbying político e a oposição não violenta, surgiu a percepção da necessidade de uma interligação internacional mais estreita: uma rede global.

 

 

 

Com a fundação desta “Rede Global – Fim ao Tráfico de Armas” (gn-stat.org), até agora inédita,  devemos e queremos determinadamente repudiar os exportadores de armamento, seja na indústria, na política, nas lóbis, nos bancos ou no exército.

 

 

 

 

Através da “Rede Global – Fim ao Tráfico de Armas” vamos informar sobre casos mortíferos das  exportações de armas a nível global, desde a 1ª Guerra Mundial até hoje. Intencionamos de deixar falar as próprias vítimas – à medida que identificamos os perpetradores por parte da política, da indústria dfe armamento, do exército, das lóbis e dos bancos. Juntos ao juristas e represetantes de ONGs vamos apoiar os processos penais contra os contrabandistas de armas – ou até iniciá-los.

 

 

 

Queremos indicar os melhores argumentos contra as exportações de armas. Para este fim vamos interligar activistas, “whistleblowers”, jornalistas, fotógrafos de guerra, escritores, cineastas, médicos, advogados e artistas e os movimentos sociais em todo o mundo. Pretendemos cooperar com Representantes das Nações Unidas e, além disso, com organizações internacionalsistas, como p. ex. IANSA, IPB, CAAT, Corruption Watch e wri.

 

 

 

A base central das nossas actividades será a referida página web, com hipóteses de acesso no mundo inteiro. Com esse documento permanentemente atualizado vamos informar sobre os casos mais graves de tráfico de armas na história recente; por meio de negócios exemplares vamos indicar os responsáveis dos estados e das empresas envolvidos, sem esquecer de falar das vítimas. Ao mesmo tempo os intervenientes contra o tráfico de armas encontram uma interligação global, as acções não-violentas deles serão promovidos a nível transcontinental. Para conseguir precisamos e pedimos o seu apoio.

 

 

 

Intenção do Projecto “Rede Global – Fim ao Tráfico de Armas”

 

 

 

Informamos sobre casos mortíferos de exportações da armas na história recente.

 

Identificamos od delinquentes da parte da política, da indústria de armamentos, do exécito, dos lóbis e dos bancos.

 

Apresentamos queixas aos respectivos Procuradores Públicos ou – em caso de suspeita de transferências ilegais de armas – apoiamos outras organizações, não obstante a sua posição ou função política ou oficial.

 

Cooperamos com médicas e médicos para dar voz às vítimas.

 

Indicamos as melhores argumentações gontra as exportações de armas.

 

Interligamos activistas, “whistleblowers”, jornalistas, fotógrafos de guerra, escritores, cineastas, médicos, advogados e artistas e os movimentos sociais em todo o mundo.

 

 

 

 

Juntos conseguimos uma rede global contra o tráfico de armas!

Juntos queremos pôr fim a estes negócios – em todo o mundo!

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