Os Princípios fundamentais também estão disponíveis nos idiomas seguintes:
O comercio mundial de armas continua a alimentar guerras e conflitos armados. Em consequência destas, milhões de seres humanos continuam a serem assasinados ou mutilados, um número incontável de pessoas é expulso forçadamente das suas terras, transformaram e transformam-se em zonas áridas os terrenos antigamente fértis. Ao mesmo tempo e à base desta miséria, as empresas de armamento, os intermediários e os politicos e militares responsáveis conseguem lucros imensos. Nós, a Rede Global – “Stop The Arms Trade”, pretendemos pôr fim a este cirquito cruel de violência.
A GN-STAT é uma rede de pessoas empenhadas que possibilita, através da sua página web como recurso online, informacões sobre a maneira, o funcionamento e os efeitos do comercio internacional de armas. O nosso objectivo é o reforço das atividades e campanhas em favor dum mundo mais pacífico e justo. A nossa meta é indicar por nome e cara os perpetradores do comercio mundial de armas tal como dar uma voz às vítimas.
Para sermos eficazes, as nossas atuações devem basear-se orientadamente nos princípios seguintes:
1. A não violência e a resolução pacífica de conflitos são os fundamentos do nosso trabalho.
2. Adoptamos uma abordagem crítica em relação a todos os intervenientes envolvidos no comercio global de armas, incluindo, mas não se limitando a estados, individuos e empresas.
3. É a nossa intensão chamarmos a contas os responsáveis pelo comercio mundial de armas, proporcionando informações sobre as suas atividades e contrariando-lhes através de protestos, acções, campanhas e participação como accionistas criticos em empresas de armamento ou assistência jurídica em processos contra elas. Todas as nossas actividades baseiam-se em dados devidamente investigadas e verificadas.
4. Trabalhamos à base duma abordagem sistemática, situando o comercio de armas dentro dum contexto político e económico mais vasto, incluindo os seus efeitos na alteração climática, na desigualdade, na injustiça, na migração e no militarismo amplo.
5. O comercio de armas é um negócio global que funciona através de redes internacionais constituidas por produtores de armas, políticos, líderes militares, funcionarios públicos e lobistas. Para conseguirmos entender estas estruturas e revelar os respectivos procedimentos, temos que actuar também à escala global.
6. Reconhecemos, por um lado, a utilidade tanto das leis nacionais como dos acordos e tratados multilaterais, regionais e internacionais para regular o comercio de armas. Verificamos, por outro lado, que actualmente tudo isto seja insuficiente restringir o comércio de armamento cada vez mais fora de controle – por falta de vontade política e por debilidade dos próprios instrumentos reguladores.
7. Rejeitamos, na nossa maneira de pensar e actuar, qualquer tipo de discriminação, seja por motivos de raça, de etnia, de género, de orientação sexual, de língua, de religião, de origem nacional ou social, posição económica, de nascimento, de estado legal ou doutros motivos. Tratamo-nos mutuamente com o respeito e a dignidade que, eis a nossa convicção, todo ser humano deste mundo merece.